Blog da Bruna e Marilete
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
O brasileiro Henrique Spengler (1958 - 2003) foi Diretor de Cultura da Prefeitura Municipal de Coxim, MS. Formou-se em Educação Artística pela FAAP - Fundação Armando Álvares Penteado (1981) e era pós-graduado em História da Arte. Membro ativo de associações em favor da cultura indígena criou uma nova visão contemporânea ao reinventar imagens baseadas nas abstrações das cerâmicas, couros e tatuagens da tribo Kadiweo-Mbayá, originária do Sudoeste de Mato Grosso do Sul. Era um artista neo-nativista muito original, tendo desenvolvido a técnica em gravura “cotton”, que consiste em imprimir no papel suporte valendo-se de um lençol como matriz. Participou de diversas exposições e salões, tendo sido premiado várias vezes. Recebeu o “1º Prêmio em Gravura” no 3º e 5º Salão de Artes de Dourados, MS. Participou da exposição “Por uma Identidade Ameríndia” em Assunção, Paraguai, e em La Paz, Bolívia. As gravuras do artista são releituras da simbologia nativa “Guaicuru”.
Evandro Prado está participando de uma exposição no MARCO que reúne quatro novas expressões artísticas de Campo Grande. Priscilla Paula Pessoa com A Vida Não é um Filme, Ovini Rosmarinus com Últimas Pintiras, Alex Maciel com A Grande Outra Cidade e, o meu preferido, Evandro Prado com Habemus Cocam. Para mim, Evandro Prado é o mais talentoso artista plástico que apareceu na Capital sul-mato-grossense na última década. O rapaz é incrível e tem apenas 20 anos. A série Habemus Cocam é surpreendente, mistura Fidel Castro, Papa João Paulo II, Nossa Senhora Aparecida e Jesus Cristo com a estética da Coca-cola. Os quadros do artista fazem pensar com imagens provocativas e uma técnica de pintura de alta qualidade. Além da exposição no MARCO, o trabalho de Evandro Prado pode ser visto até o dia 28 de maio em São Paulo, no evento Paradoxos Brasil, do Itaú Cultural, localizado na Avenida Paulista, 149. Mais informações pelo fone (11)2168-1700.
Conceiçãõ dos Bugres
(texto de 1979)...Seu nome é Conceição Freitas da Silva. Dos rápidos golpes de facão e machadinha vão surgindo da madeira bruta os "bugres de Conceição", principal escultora de Mato Grosso. Com profunda necessidade de fazê-los para satisfazer sua criatividade e garantir-lhe a sobrevivência, os bugres aparecem, basicamente, com a mesma seriedade com que ela prepara a comida ou varre o chão. Evidentemente, o fato não é notado pela artista, que não vê nessas figuras nenhum vestígio de deformação mas, pelo contrário, identifica-se com elas. Como elas os bugres são rudes. Também são as mesmas, a pureza e a simplicidade.
Conceição, começou a trabalhar a madeira, quando um dia se pôs debaixo de uma árvore e por perto tinha uma cepa de mandioca. Esta cepa tinha cara de gente para ela. Pensou em fazer uma pessoa e a fez. Logo depois a mandioca foi secando e foi se parecendo com uma cara de velha, ela pensou. Gostou muito e depois passou a trabalhar a madeira.
Entrevista de 1979: Como chegou a usar a cera nos seus bugres? - Uma vez eu sonhei que o Abilio (seu marido) foi ao mato e trouxe bastante mel; logo pensei em tirar a cera. Espremi ligeiro e pus no fogo a ferver. A cera ficou bonita, amarelinha e então eu peguei um pincel e comecei a passar cera nos bugres. No dia seguinte mandei I Ilton (seu filho) comprar a cera. eu ja sabia do efeito através do sonho, ja havia gostado.
....para mim a cera representa a roupa. Antes o bugre andava nu, agora anda vestido.
Nascida em 1914. Depois de sua morte em 1984, seu trabalho continuou sendo realizado pelo seu marido, depois por seu filho e atualmente por seu neto Mariano.
Conceição, começou a trabalhar a madeira, quando um dia se pôs debaixo de uma árvore e por perto tinha uma cepa de mandioca. Esta cepa tinha cara de gente para ela. Pensou em fazer uma pessoa e a fez. Logo depois a mandioca foi secando e foi se parecendo com uma cara de velha, ela pensou. Gostou muito e depois passou a trabalhar a madeira.
Entrevista de 1979: Como chegou a usar a cera nos seus bugres? - Uma vez eu sonhei que o Abilio (seu marido) foi ao mato e trouxe bastante mel; logo pensei em tirar a cera. Espremi ligeiro e pus no fogo a ferver. A cera ficou bonita, amarelinha e então eu peguei um pincel e comecei a passar cera nos bugres. No dia seguinte mandei I Ilton (seu filho) comprar a cera. eu ja sabia do efeito através do sonho, ja havia gostado.
....para mim a cera representa a roupa. Antes o bugre andava nu, agora anda vestido.
Nascida em 1914. Depois de sua morte em 1984, seu trabalho continuou sendo realizado pelo seu marido, depois por seu filho e atualmente por seu neto Mariano.
Humberto Espindola
Humberto Augusto Miranda Espíndola (Campo Grande, 4 de abril de 1943) é um artista plástico brasileiro, criador e difusor do tema bovinocultura.
Bacharel em jornalismo pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica do Paraná, Curitiba, em 1965, começa a pintar um ano antes. Também atua no meio teatral e literário universitário.
Espíndola apresenta o tema Bovinocultura em 1967, no IV Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, em Brasília. No mesmo ano é co-fundador da Associação Mato-Grossense de Arte, em Campo Grande, onde atua até 1972. Em 1973 participa do projeto e criação do Museu de Arte e Cultura Popular (que dirige até 1982) e colabora com o Museu Rondon, ambos da Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá. Em 1974 cria o mural externo, em pintura, granito e mármore, no Palácio Paiaguás, sede do governo estadual de Mato Grosso, e em 1983 é co-fundador do Centro de Cultura Referencial de Mato Grosso do Sul. Em 1979 colabora com o livro Artes Plásticas no Centro-Oeste, de Aline Figueiredo, que em 1980 ganha o Prêmio Gonzaga Duque, da Associação Brasileira de Críticos de Arte. Em 1986 é nomeado primeiro secretário de cultura de Mato Grosso do Sul, permanecendo no cargo até 1990. Em 1996 cria o monumento à Cabeça de Boi, em ferro e aço, com 8 m de altura, na Praça Cuiabá, Campo Grande.
Humberto Espíndola realizou várias exposições, no Brasil e em outros países. Ganha vários prêmios, incluindo o prêmio de melhor do ano da Associação Paulista de Críticos de Arte. Possui obras em museus como o Museu de Arte Contemporânea de Campo Grande, o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo e a Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Bacharel em jornalismo pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica do Paraná, Curitiba, em 1965, começa a pintar um ano antes. Também atua no meio teatral e literário universitário.
Espíndola apresenta o tema Bovinocultura em 1967, no IV Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, em Brasília. No mesmo ano é co-fundador da Associação Mato-Grossense de Arte, em Campo Grande, onde atua até 1972. Em 1973 participa do projeto e criação do Museu de Arte e Cultura Popular (que dirige até 1982) e colabora com o Museu Rondon, ambos da Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá. Em 1974 cria o mural externo, em pintura, granito e mármore, no Palácio Paiaguás, sede do governo estadual de Mato Grosso, e em 1983 é co-fundador do Centro de Cultura Referencial de Mato Grosso do Sul. Em 1979 colabora com o livro Artes Plásticas no Centro-Oeste, de Aline Figueiredo, que em 1980 ganha o Prêmio Gonzaga Duque, da Associação Brasileira de Críticos de Arte. Em 1986 é nomeado primeiro secretário de cultura de Mato Grosso do Sul, permanecendo no cargo até 1990. Em 1996 cria o monumento à Cabeça de Boi, em ferro e aço, com 8 m de altura, na Praça Cuiabá, Campo Grande.
Humberto Espíndola realizou várias exposições, no Brasil e em outros países. Ganha vários prêmios, incluindo o prêmio de melhor do ano da Associação Paulista de Críticos de Arte. Possui obras em museus como o Museu de Arte Contemporânea de Campo Grande, o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo e a Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Prêmios
- 1968 - Prêmio Prefeitura no III Salão de Arte Contemporânea de São Caetano do Sul;
- 1968 - Prêmio Prefeitura Municipal no III Salão de Arte Contemporânea de Campinas;
- 1968 - Grande Prêmio cidade de Santo André no I Salão de Arte Contemporânea de Santo André;
- 1968 - Prêmio aquisição no I Salão Oficial de Arte Moderna de Santos, São Paulo;
- 1969 - Prêmio aquisição na III Exposição Jovem Arte Contemporânea, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo;
- 1969 - Prêmio Prefeitura Municipal no I Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte;
- 1975 - Prêmio aquisição no II Concurso Nacional de Artes Plásticas da Caixa Econômica de Goiás, Goiânia;
- 1977 - Prêmio de melhor do ano em pintura, Associação Paulista de Críticos de Arte;
- 1979 - Prêmio aquisição no XXXV Salão Paranaense de Belas Artes, Curitiba;
- 1980 - Prêmio aquisição no I Salão Arteboi, Montes Claros, Minas Gerais;
- 1981 - Prêmio aquisição no I Salão Regional de Arte da Prefeitura Municipal de Goiânia.
O Bando do Velho Jack é uma banda de rock brasileira formada em 1995 na cidade de Campo Grande no Mato Grosso do Sul.
Considerada uma das bandas mais influentes no cenário do Classic Rock brasileiro, possuem quatro CDs gravados com músicas autorais e releituras de clássicos do Rock e do Southern Rock.
A banda surgiu da união de íntegrantes da Blues Band, uma banda de blues, com íntegrantes da Alta Tensão, banda de heavy metal, tendo em sua formação original: João Bosco (baterista), Marcos Yallouz (baixista), Alex Batata (vocalista e gaitista) e Fábio Brum (guitarrista).
Em janeiro de 1997, Fábio Brum muda-se para os Estados Unidos entra em seu lugar o guitarrista Fábio "Corvo" Terra, trazendo junto uma roupagem mais pesada para a banda, com um estilo mais visceral.
Seis meses depois, em junho de 1997, Alex Batata é covardemente assassinado enquanto protegia uma amiga de um ex-namorado.
Entram, então na banda, Rodrigo Tozzette na voz e guitarra e Gilson "Dedos de Borracha" Junior nos teclados, mudando a formação de quarteto para quinteto, começando a demosntrar uma forte veia Southern Rock, evidenciada claramente pela entrada do piano mais boogie e do inclusão da Slide Guitar. Nesse período de "readaptação", O Bando do Velho Jack começa a incluir várias incursões instrumentais caracterizando-se como uma banda de "Jam", influenciado nitidamente por outro ícone do Southern Rock, a Allman Brothers Band, sem se esquecerem de bandas como o Free, Cream, e o Rock 70 Brasileiro.
Outro ponto forte da banda são as releituras que eles fazem para músicas regionais do Mato Grosso do Sul, transformando-as em potentes rocks, basta ouvir a versão do clássico pantaneiro, Trem do Pantanal (Paulo Simões/ Geraldo Roca) que na versão original foi nacionalmente conhecida na voz de Almir Sater, outra influência, no ritmo de guarânia e o Bando a transformou em rock quase no estilo Rolling Stones, ouça também Cavaleiro da Lua, (Almir Sater/ João Bá) e perceba a nítida influência com Allman Brothers Band, com slides e duetos de guitarra.
Em 2000 Gilson Junior é substituído por Alex "Fralda" Cavalheri, que já entra gravando o segundo CD e desde então vem tomando conta dos habituias pianos, mas também incluindo Moogs, Sintetizadores e outras sonoridades peculiares ao som da banda, ouça a música "Nuvens" do 2º CD
João Bosco (baterista), Marcos Yallouz (baixista), Alex "Fralda" Cavalheri (tecladista), Rodrigo Tozzette (vocalista e guitarrista) e Fábio "Corvo" Terra (vocalista e guitarrista).
Dino Rocha começou a tocar sanfona aos nove anos de idade. Desde então, sua paixão pelo instrumento só aumentou. Filho de músicos, sua mãe era alemã e o pai, paraguayo. Em 1971, mudou-se para a cidade de Campo Grande em Mato Grosso do Sul. Aos dezesseis anos de idade apresentou-se com seu primeiro grupo, "Los 5 Nativos", da cidade sul-matogrossense de Ponta Porã.
Em 1973, gravou pela primeira vez no LP "Voltei amor", da dupla Amambai e Amambaí. Em 1991, recebeu o prêmio "Jacaré de prata" como melhor instrumentista do Brasil. Atuou em três capítulos da novela "Pantanal", da Rede Manchete ao lado de Almir Sater e Sérgio Reis.
Em 1997, criou seu próprio selo fundando a RR Gravação e Produção ME. Em 2000, foi convidado para participar do projeto "Balaio Brasil", no SESC de São Paulo apresentando-se ao lado de Dominguinhos, Caçulinha, Sivuca, Hermeto Pascoal e Toninho Ferragut. Em, 2001, com os mesmos músicos participou do projeto "Sanfona brasileira" pelo Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro, em São Paulo e Brasília.
Em 2002, apresentou-se no SESC São Paulo no projeto "Brasil da sanfona", quando rerpresentou a região centro-oeste. Em 2003, comemorou 3 anos de carreira com o lançamento de um Cd onde regravou o sucesso "Gaivota pantaneira'.
Hoje, aos 49 anos, o artista possui considerável conjunto de obras musicais formado por 21 discos que consolidaram sua carreira calcada em quatro décadas de música regional. Seu amadurecimento musical acompanhou a evolução da própria tecnologia do no Brasil. São dezessete discos em vinil e quatro cd’s.
Orgulhoso de tantos anos de estrada, Dino diz que além de seus próprios discos, já participou, como convidado, de vários trabalhos de outros artistas. Entre os que fizeram parceria com o sanfoneiro estão Almir Sáter, Renato Teixeira, Chitãozinho e Xororó além dos cantores e compositores campo-grandenses, Paulo Simões e Guilherme Rondon. Hoje, além de trabalhos solo, Dino Rocha e sua sanfona, fazem parte do grupo Chalana de Prata.
Em 1973, gravou pela primeira vez no LP "Voltei amor", da dupla Amambai e Amambaí. Em 1991, recebeu o prêmio "Jacaré de prata" como melhor instrumentista do Brasil. Atuou em três capítulos da novela "Pantanal", da Rede Manchete ao lado de Almir Sater e Sérgio Reis.
Em 1997, criou seu próprio selo fundando a RR Gravação e Produção ME. Em 2000, foi convidado para participar do projeto "Balaio Brasil", no SESC de São Paulo apresentando-se ao lado de Dominguinhos, Caçulinha, Sivuca, Hermeto Pascoal e Toninho Ferragut. Em, 2001, com os mesmos músicos participou do projeto "Sanfona brasileira" pelo Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro, em São Paulo e Brasília.
Em 2002, apresentou-se no SESC São Paulo no projeto "Brasil da sanfona", quando rerpresentou a região centro-oeste. Em 2003, comemorou 3 anos de carreira com o lançamento de um Cd onde regravou o sucesso "Gaivota pantaneira'.
Hoje, aos 49 anos, o artista possui considerável conjunto de obras musicais formado por 21 discos que consolidaram sua carreira calcada em quatro décadas de música regional. Seu amadurecimento musical acompanhou a evolução da própria tecnologia do no Brasil. São dezessete discos em vinil e quatro cd’s.
Orgulhoso de tantos anos de estrada, Dino diz que além de seus próprios discos, já participou, como convidado, de vários trabalhos de outros artistas. Entre os que fizeram parceria com o sanfoneiro estão Almir Sáter, Renato Teixeira, Chitãozinho e Xororó além dos cantores e compositores campo-grandenses, Paulo Simões e Guilherme Rondon. Hoje, além de trabalhos solo, Dino Rocha e sua sanfona, fazem parte do grupo Chalana de Prata.
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